domingo, 20 de maio de 2007

Em busca de combustíveis menos poluentes

Resíduo da queima incompleta do combustível em motores de combustão interna, o monóxido de carbono (CO) é um dos maiores problemas relacionados à poluição. É produto tóxico e se combina com a hemoglobina dos organismos. Vale lembrar que o ser humano produz CO como um dos produtos da quebra da hemoglobina e que esse gás, quando produzido naturalmente pode ter funções importantes. Suspeita-se de ser um neurotransmissor. É também produzido naturalmente quando há atividade vulcânica e em queimadas não-provocadas pelo homem. Para bactérias geradoras de metano, é parte de sua dieta.
Porém, quando poluente, pode inclusive gerar problemas de má-formação de fetos e intoxicação nervosa. Quando em ambientes fechados e em alta concentração, pode matar uma pessoa por envenenamento. Tem vida curta quando liberado no ar e normalmente torna-se rapidamente gás carbônico (CO2) e acaba sendo contribuidor indireto para o efeito-estufa.
Os fabricantes de motores têm feito sua parte em reduzir essa conta. Cada vez mais a tecnologia tem dado sua contribuição. Parte disso também se deve às leis cada vez mais estritas. Por ora, a proposta da norma Euro-V, que entrará em vigor em 2009 prevê que comerciais leves novos a diesel emitam apenas meio grama do gás por quilômetro rodado. Ainda que essa norma seja européia, dada sua abrangência e rigor, acaba servindo de padrão para boa parte do resto do mundo.
Muito dessa baixa poluição também passa pelo que os carros ingerem. Por isso a corrida cada vez maior no campo dos combustíveis. Quanto mais avançada a formulação, melhor irão se casar com esses motores mais avançados, e indiretamente também beneficiando os mais antigos, que passam a queimar coisa melhor do que aquilo para que foram pensados. No caso do diesel Podium, conseguiu-se um corte de até 50% nas emissões de CO.
Fonte: http://www.autoperformance.blog.br/?m=200705