sábado, 21 de abril de 2007

Petrobras e Williams, os desafios de uma parceria de sucesso

A temporada 2007 da Fórmula 1, cuja segunda corrida ocorrerá dia 8 de abril (GP da Malásia, no autódromo de Sepang), marca a continuidade da parceria entre a Petrobras e a AT&T Williams Team. Seu início remonta a 1998, quando o contrato foi assinado e um desafio assumido. Desenvolver gasolina para Fórmula 1 é algo que sempre se faz do zero quando se é um fornecedor novo. Experiência há, mas literatura não: a gasolina da categoria é um verdadeiro segredo de Estado entre os fornecedores e a competição entre as firmas é um dos muitos eventos paralelos da categoria. Como conjuntos de alta precisão, o que estiver dentro desses monopostos precisa harmonizar como se ouvíssemos uma banda das melhores. Um motor que gira na casa de 20 mil rotações por minuto é muito exigente naquilo que for queimar.
Para tal, o cargo de desenvolver tal combustível ficou aos engenheiros e químicos do Centro de Pesquisas e Refinarias da Petrobras. Sendo a Fórmula 1 um laboratório para o futuro das ruas, como mostram tecnologias lá criadas e hoje corriqueiras nos carros de rua, é nas pistas também que temos de olhar o futuro do que entrará em nossos tanques. E a gasolina Podium é exemplo de pesquisa transformada em prática.
A parceria Petrobras-Williams de certa forma também representa uma remada contra a maré atual da Fórmula 1. A Williams é a última grande equipe da categoria que não é controlada por um fabricante de carros. Já a Petrobras acabou por protagonizar o ineditismo de um fornecedor brasileiro de insumo tão importante para uma equipe. E nas idas e vindas do esporte, fazer parte de uma exceção é desafio dobrado.
Fonte: http://www.autoperformance.blog.br/?m=200703

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